quarta-feira, 13 de julho de 2016

Sonhos: "A Fada e o Demiurgo"

Num hotel esquisito, eu e um grupo de amigos nos hospedamos e conhecemos uma espécie de fada. Ela demonstra ser um ser simpático, amigável, até infantil.
Numa de minhas conversas com esse ente, eu comento que um de nossos amigos está com atitudes estranhas e a fada passa a liberar um pó sonífero. Eu fico desequilibrado e passo a falar menos no assunto.
Isso se repete duas ou três vezes, até que, indignado com a sabotagem da fada, eu a critico por me adormecer. Nesse momento, aquele amigo estranho (e mais forte que todos no grupo) se aproxima e me ameaça, enquanto percebo que ele já vem ameaçando sua colega de quarto há algum tempo - escondida, mas distante dele.
Eu fingo que concordo e ele vai embora. Passo o restante do tempo ouvindo aquela fadícula tagarelar, enquanto bolo um plano para aprisiona-la e conseguir me reunir a sós com o restante da turma.
Eis que, no térreo, descobrimos que o amigo estranho assassinou sua colega de quarto (também nossa amiga) e a fada libera o seu pó sonífero para atordoar a todos nós (somos quatro pessoas). Estranhamente, nosso amigo estranho não se sente atordoado (nunca se sentiu) e ameaça a todos nós.
Voltamos aos nossos quartos, mas, no elevador, estou a sós com outro amigo no elevador, ou seja, sem aquela fada miserável. Eu lhe sugiro que devemos matar aquela fada quanto antes possível. Ele concorda.
Chegando no nosso andar, a fada nos cumprimenta no elevador e me acompanha até o quarto. Lá, eu quase consigo capturá-la distraída, mas, ao invés disso, ela me percebe e lança o seu pó sonífero. Atrás de mim, uma figura símia me apara antes de cair desacordado.
Eu desperto numa caverna florestada ao lado dos meus amigos. Todos despertos, nós vemos se aproximar a figura símia (que tem entre 4 e 5 metros de altura). Trata-se de um demiurgo que nos aprisionou e mata o meu amigo do elevador para provar que não podemos escapar. No momento, penso no quanto lamento por ter perdido aquele aliado. O demiurgo sai da caverna.
Nos dias seguintes, eu reencontro a fada que tenta docilmente se justificar, mas, antes que ela perceba, eu a esmago numa das pedras da caverna, soltando uma gosma dourada brilhantes nas minhas mãos.
Mais tarde, decidimos matar o nosso amigo estranho (psicopata) que não parava de nos ameaçar e entregar nossos planos de fuga àquele demiurgo, sabe-se lá o porquê. Alguns de nós haviam sido punidos com a morte por causa disso. Restávamos cinco pessoas, no total. Talvez outros hóspedes do hotel tivessem sido presos com a gente. Não foi muito difícil matar aquele amigo psicopata e acaguete, sem o obstáculo daquela fada cretina.
No dia seguinte, nós enfrentamos o demiurgo símio. Não sei direito como o derrotamos, mas eu e um amigo (dos primeiros no hotel) fomos os únicos sobreviventes. Passamos a desvendar aquele monte de cavernas. Descobrimos a saída, mas também o que pareciam ser diversas civilizações dentro daquelas cavernas. O meu amigo decidiu escapar para aquela luz do sol, enquanto eu optei por averiguar aquelas civilizações. Descobri que algumas delas datavam de décadas atrás, enquanto outras já eram seculares. E que eu havia matado o deus deles, por isso fui a julgamento pelo seu assassinato.
Pouco antes de o julgamento começar, eu estava sentado no banco de réus diante do público e ao lado dos banco de réus e da tribuna dos juízes, respectivamente, quando eu acordei...

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